Por Jornal Nacional
O presidente Lula sancionou nesta segunda-feira (13) a lei que limita o uso de celulares nas escolas.
Basta um sonzinho para desviar a atenção em plena aula… Isso, sem contar joguinhos, redes sociais, memes…
Segundo o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, alunos que passam mais de cinco horas por dia conectados obtiveram, em média, 49 pontos a menos em matemática do que aqueles que utilizam os aparelhos por até uma hora.
Foi pensando nos impactos negativos do uso excessivo de celulares que um projeto, que estava desde 2015 na Câmara dos Deputados, ganhou apoio. Aprovado no fim de 2024, virou lei, sancionada nesta segunda-feira (13) pelo presidente Lula.
A proibição vale para o ensino público e privado, e para todos os níveis da educação básica: ensino infantil, fundamental e médio.
Não só em sala de aula, mas também nos recreios e intervalos. Os tablets e relógios inteligentes também estão proibidos.
Os alunos até poderão levar os aparelhos. Mas o uso só será permitido em situações específicas, envolvendo problemas de saúde, emergências, e para garantir a acessibilidade e inclusão de alunos com deficiência… Ou para fins pedagógicos ou didáticos, conforme orientação do professor.
Alguns detalhes, como o local de armazenamento dos celulares, dependerão da estrutura e capacidade de fiscalização de cada escola, segundo o Ministério da Educação.
A medida já começa a valer neste ano letivo. Algumas escolas já vinham proibindo o uso dos aparelhos, mas a nova realidade envolve não apenas professores e alunos. Os pais também terão que contribuir. É o caso de Lidiany Portilho que tem uma pré-adolescente e um adolescente.